o Maurício. O blog do Artur é: http://oglobo.globo.com/cultura/xexeo/

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Postquam punctus

Toda poesia
Está em qualquer
Ponto depois deste.

Vocem

Se sua voz
Chegasse agora,
Feito fantasma
Assobiando versos,
Calaria objetos mortos,
Insepultos no jardim.

Inconscie

Sem querer
Te vi passar.
E de propósito
Fiquei te vendo,
Até não te ver mais.

Vacuam

Meu poema morre a cada palavra.
Versos só existem no vazio.

Punctum Taciturnitas

Meu poema
Sempre requer retoque.
Sempre é quadro inacabado,
Tropel ao longe,
Pontos de reticências.
Meu poema
É sempre seus pés dançando.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Devorat me

E ver-te assim
Despida,
Em qualquer
Tempo e destino
-"tuaminha" alma nua-
Como que dissesses:
_Decifraste-me?
Agora, devora-me!